Panorama Biográfico
Através de um encontro com pessoas muito especiais e coordenado por aconselhadores biográficos, retomaremos as curvas, corredeiras, calmarias e cachoeiras do rio de nossa vida. Dessa forma, seremos mais capazes de compreender como chegamos a ser o que somos hoje. Nessa retrospectiva, feita com consciência, seremos levados a perceber nossa vida, como um todo, coerente. E assim surge a possibilidade de traçarmos novas metas para o futuro.
terça-feira, 18 de julho de 2023
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Reflexão Biográfica em Imersão - Outubro - Petrópolis
Estamos começando as entrevistas para a formação de um grupo de até 8 pessoas para viverem um processo de reflexão biográfica em imersão.
Durante 3 dias, de quinta - feira, inicio da tarde até domingo na hora do almoço, viveremos uma rotina nutricional ovo lacto vegetariana, atividades físicas e artísticas e algumas terapias externas relaxantes que proporcionam uma oportunidade para desentoxicar e adotar novos padrões e ritmos saudáveis.
Palestras inspirativas , reflexões individuais, partilhas em grupo e atividades lúdicas e artísticas irão apoiar o processo de reflexão biográfica.
Equipe condutora: Leila Tammela - aconselhadora biográfica e Christine Pouchoucq - Fisioterapeuta
Durante 3 dias, de quinta - feira, inicio da tarde até domingo na hora do almoço, viveremos uma rotina nutricional ovo lacto vegetariana, atividades físicas e artísticas e algumas terapias externas relaxantes que proporcionam uma oportunidade para desentoxicar e adotar novos padrões e ritmos saudáveis.
Palestras inspirativas , reflexões individuais, partilhas em grupo e atividades lúdicas e artísticas irão apoiar o processo de reflexão biográfica.
Equipe condutora: Leila Tammela - aconselhadora biográfica e Christine Pouchoucq - Fisioterapeuta
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Minha Biografia
Nasci
no Rio de Janeiro, em Botafogo. Primeira
filha, tenho mais dois irmãos . Meus pais: Leo, descendente de finlandeses e
minha mãe Zélia, descendente de nordestinos ( ....espanhóis, holandeses...) .
Só ela ainda está por aqui, mas ambos reforçam a certeza de que podemos
aprender e nos aprimorar até o dia da partida.
Estudei
em colégio religioso onde aprendi ballet e violão. Fui ótima aluna. Joguei volley
no Fluminense e cheguei a fazer parte dos times juvenil e primeira divisão. Queria muito conhecer o “ mundo real” e aos 14
anos fiz um concurso para fazer o segundo grau em uma escola técnica federal.
Passei e foi aí que meus pais souberam que a filha iria ser técnica em
eletrônica.
Ao
me formar, 3 anos depois, queria logo começar a trabalhar para ser
independente. Aproveitei um momento de necessidade de professores para matérias
profissionalizantes e fui dar aula de laboratório de eletrônica no Santo Inácio,
Sion e São Vicente de Paula.
Passei
também no vestibular de Engenharia da UFRJ. Era a única que trabalhava e
estudava na minha turma. O esforço se fazia valer nas férias e fins de semana
pois eu tinha recursos para bancar a gasolina e o carro para as viagens que
gostava tanto de fazer. Os esportes desta época foram esgrima, tênis e capoeira
pois os horários eram adequados a minha nova agenda.
Casei
ainda fazendo faculdade e fui contratada para a ECT. Fiz projetos muito
interessantes e ousados por lá e com uma relativa segurança para ter minhas
duas filhas. A carreira na ECT não iria evoluir como estava planejando então
quis trabalhar em uma empresa privada nacional e fui para a Natron.
Lá
tive a oportunidade de conhecer tanto as novas tecnologias de informação quanto
a desenvolver um interesse em ações associativas, pois ajudei a fundar uma
associação de empregados e as bases de um sindicato de profissionais da
engenharia consultiva, enquanto nascia meu terceiro filho.
Era
o final da década de 90, tempo de grandes transformações no Brasil, que também
chegaram na minha vida pessoal. A empresa foi desmobilizada por falta de
projetos e no mesmo período, meu primeiro casamento terminou. Logo apareceu meu
segundo marido com meus três queridos enteados que foi corajoso e generoso em
apoiar meu sonho de criar meus filhos em uma cidade mais calma que o Rio de
Janeiro. Mudamos para Vassouras, a 113 km do Rio e lá vivemos por 8 anos.
Meus
filhos diziam que eu apenas dormia lá pois, após um primeiro ano sabático e de
adaptação as novas situações, fui convidada para fazer meus primeiros trabalhos
de consultoria e eu e meu marido vínhamos ao Rio trabalhar todos os dias.
A
vida profissional ganhou novo impulso e vários projetos interessantes com maior
complexidade foram se apresentando. O convite para fundar uma cooperativa de
tecnologia da informação foi um desafio que abarquei alegria.
O
sucesso desta empreitada me mostrou que também na prosperidade as crises podem
se instalar. Diferenças em como e se iriamos reinvestir os bons resultados
atingidos nos levaram a fazer uma consultoria estratégica, que por minha
influência, foi executada por uma consultoria de base antroposófica.
Este
momento foi muito importante para a minha vida pois pude entrar em contato com
uma cosmovisão e compreensão dos fenômenos e realidades que iria orientar todo
o meu desenvolvimento pessoal e profissional.
Em
2000 fui então fazer todas as formações disponíveis para consultoria de
desenvolvimento e neste caminho, convidada a fundar o Instituto EcoSocial. Os
filhos já entrando no momento de ingressar em estudos superiores nos trouxeram
de volta ao Rio de Janeiro.
O
aprofundamento nos estudos da biografia humana e seus processos de
desenvolvimento apoiou meu próprio desenvolvimento pessoal e profissional em
coaching.
Colaborar
com as entidades de classe tais como a Association for Social Development (ASD)
e a Associação Brasileira para o Trabalho Biografico foram parte deste
processo.
Ser
facilitadora do Programa Germinar para lideranças sociais fez também parte do
meu caminho e tenho especial carinho com a turma de Juruena, onde pude tomar
contato com a realidade dos indígenas e daqueles interessados em fazer manejo
sustentável de florestas e toda a sua cadeia de valor. Esta experiência foi um
mergulho nas questões objetivas da nossa realidade brasileira em toda sua
complexidade.
Em
2014 um momento de fechar ciclos se apresentou. Um desejo de colocar minhas
energias mais focadas no desenvolvimento social, me levaram a apoiar a fundação da ComViver,
que a partir de agora será o gestor do Programa Germinar, anteriormente
vinculado ao EcoSocial.
Meu
momento atual é de buscar colocar minhas habilidades e capacidades na
construção do futuro. Temas como educação de jovens e adultos,
empreendedorismo, liderança servidora, ética e sustentabilidade são os que me
trazem brilho ao olhos. Meus filhos já formados e constituindo suas próprias
famílias trazem a consciência da urgência em legar um futuro de novas e mais
justas possibilidades para os netos e o planeta.
As
habilidades artísticas foram se metamorfoseando ao longo da vida e hoje fazer
aulas de canto é um enorme prazer. Trazer a apreciação estética e o fazer
artístico para o desenho de programas de desenvolvimento de grupos e pessoas é
um ponto de constante atenção.
Ir
a pé para o trabalho é uma possibilidade muito sedutora e emblemática como
padrão de qualidade de vida.
Berlim
é uma das cidades em gostaria de passar mais tempo. Visitar a Groenlândia e a
Irlanda estão na minha wish list.
Rio de Janeiro, 4 de agosto de 2016
segunda-feira, 2 de maio de 2016
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